O ex-presidente uruguaio Pepe Mujica, revelou na última segunda-feira, dia 29, durante uma coletiva de imprensa, que recentemente descobriu um câncer no esôfago após exame de rotina.
Pepe ficou conhecido entre os anos de 2010 e 2015, por sua gestão que legalizou a comercialização da maconha, que atualmente é um dos modelos considerados melhor execução por todo mundo. A seguir confira mais detalhes sobre o quadro de saúde de Pepe Mujica.
Ex-presidente Pepe Mujica admite estar com câncer grave
“Tenho que informar a vocês que, na última sexta-feira, ao fazer um check-up, descobri que tenho um tumor no esôfago, algo muito comprometedor”, revelou Pepe Mujica.
Sendo muito sincero, Pepe admitiu que seu quadro é grave. “Eu já sofro de uma doença imunológica há mais de 20 anos que afetou, entre outras coisas, meus rins, o que cria dificuldades óbvias para técnicas de quimioterapia e cirurgia”.
Com seu estilo descontraído de sempre, Pepe disse ainda que apesar das circunstâncias permanecerá “militando com os companheiros, fiel à minha maneira de pensar e entretido com as minhas verduras e as minhas galinhas”.
Trajetória de Pepe
A gestão de Pepe vigorou entre os anos de 2010 a 2015 e ficou muito conhecida pela batalha travada para legalização e comercialização da maconha, que foi aprovada e, hoje em dia, é considerado um dos modelos de melhor execução no mundo.
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Após sair da presidência, Pepe Mujica se elegeu duas vezes como Senador no Uruguai, porém em 2020, Mujica renunciou ao cargo. A decisão foi ocasionada por dois fatores muito importantes para o Uruguaio: a pandemia de Covid-19 e a morte de sua cadelinha Manuela, que sempre o acompanhava.
Pepe é uma das figuras políticas mais queridas nas Américas, e antes de se tornar Presidente militou no Movimento de Libertação Nacional-Tupamaros – grupo de guerreiros que foi contra a ditadura. Por isso, ficou 12 anos preso. Esse momento histórico de sua vida foi retratado no filme “Uma noite de 12 anos” (2018), disponível na Netflix.
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PL quer tirar gratuidade de medicação para pacientes com câncer que participam de pesquisas
Após ser aprovada na Câmara dos Deputados em 2017, o Projeto de Lei (PL) 6007–2023 se encontra atualmente em tramitação no Senado. Se aprovado, ele pode causar inúmeros transtornos aos cidadãos brasileiros, como usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e participantes de pesquisas clínicas de câncer e qualquer outra doença.
A nova PL tenta substituir a PL 200–2015 do Senado, que trata sobre a pesquisa clínica em seres humanos no Brasil. O relator do projeto é Dr. Hiran (PP–RR). Atualmente, um participante de pesquisa com câncer em estágio 4, por exemplo, tem garantido o custeio do tratamento pelo laboratório, por tempo indeterminado, ainda que após o término da pesquisa. Vale lembrar que o paciente como estes não podem viver sem a medicação.
Todavia, a PL 6007–23 visa a mudança dessa lei, determinando que o laboratório não teria mais obrigação de assumir o custeio integral das despesas do tratamento após o término da pesquisa.
A partir das novas regras será possível suspender o fornecimento gratuito da medicação “transcurso do prazo de 5 (cinco) anos, contando da disponibilidade comercial do medicamento experimental no país; ou disponibilidade do medicamento experimental na rede pública de saúde”, aponta a proposta.
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