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SpikeVax: A Nova Vacina contra COVID-19 no SUS

A mais recente arma na luta contra a COVID-19, a vacina SpikeVax desenvolvida pela Moderna, já está acessível através do Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil. O governo brasileiro, em parceria com especialistas da área de saúde, está priorizando a distribuição da vacina entre crianças e pessoas que fazem parte dos chamados grupos de risco.

Desde abril de 2024, quando o contrato para a aquisição de cerca de 12,5 milhões de doses foi firmado, especialistas em saúde têm concentrado esforços no combate aos efeitos graves do vírus, promovendo uma imunização eficaz nas clínicas e hospitais por todo o país. Veja mais informações a seguir.

Como a SpikeVax Funciona?

SpikeVax: A Nova Vacina contra COVID-19 no SUS (Fonte: Pixabay)
SpikeVax: A Nova Vacina contra COVID-19 no SUS (Fonte: Pixabay)

A tecnologia de RNA mensageiro (mRNA) é o cerne desta vacina. Ela inclui uma cópia do material genético que codifica a proteína spike do vírus, essencial para a entrada do patógeno nas células humanas. Quando administrada, a vacina ensina o sistema imunológico a reconhecer e combater o vírus, preparando o corpo para uma defesa efetiva.

Quais São os Riscos e Benefícios da Nova Vacina?

Como qualquer vacina, a SpikeVax pode causar efeitos secundários, sendo a maioria leve e temporária, como dor ou inchaço no local da injeção. Mais raramente, podem ocorrer respostas imunológicas mais intensas, mas geralmente esses casos são bem controlados e resolvidos sem maiores complicações.

Quais Variantes do Coronavírus a SpikeVax Combate?

A SpikeVax foi desenhada para ser eficaz contra a variante XBB 1.5 da COVID-19, uma linhagem derivada da ômicron que mostrou grande capacidade de disseminação. Especialistas afirmam que, apesar do foco na variante XBB 1.5, a vacina oferece proteção considerável contra outras cepas circulantes.

Além da eficácia comprovada, o esquema de distribuição da vacina SpikeVax foca em alcançar não apenas crianças, mas também pessoas com mais de 60 anos, gestantes e puérperas, indivíduos imunocomprometidos, trabalhadores da saúde e outros grupos com riscos elevados de complicações da doença.

Essa abordagem não só maximiza o impacto positivo da vacinação como também reforça a importância de incluir diversos grupos da população, assegurando uma cobertura abrangente e efetiva contra a doença.

Reações Adversas e Riscos Associados

As vacinas de mRNA, enquanto inovadoras e eficazes, podem provocar reações adversas. Os efeitos mais comuns incluem dor e inchaço no local da aplicação, febre e fadiga. Contudo, em casos extremamente raros, foram relatadas condições mais graves como miocardite, mas estas são excepcionalmente raras e geralmente apresentam boa recuperação.

Por fim, a inclusão da SpikeVax no calendário de vacinação do SUS marca um avanço significativo no esforço contínuo para erradicar a COVID-19 ou pelo menos mitigar seus impactos mais severos. Com distribuição já em andamento, as autoridades de saúde continuam monitorando sua eficácia e segurança, garantindo que a população receba o melhor cuidado possível.