Na última segunda, a reunião do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) foi marcada por mudanças nos juros do consignado INSS. Afinal, uma proposta do Ministério da Previdência prevê a redução das taxas do empréstimo e dos cartões para aposentados, aliviando o bolso dos beneficiários.
A proposta de redução, ainda para este ano, chega alterando outros setores. Além de aumentar o valor de crédito no empréstimo.
Confira, a seguir, quais serão as possíveis taxas dos juros do consignado INSS. Boa leitura.
Como funciona a redução dos juros do consignado INSS?
As novas taxas propostas pelo órgão liderado por Carlos Lupi pretendem igualar, futuramente, os juros do cartão de crédito dos beneficiários do INSS à taxa do consignado. Contudo, a pretensão do Lupi é que a taxa do consignado acompanhe a Selic, taxa básica da economia que atualmente é de 12,25% ao ano.
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Antes mesmo do Banco Central iniciar a redução da Selic, Lupi buscou reduzir o teto dos juros do consignado do INSS de 2,14% para 1,70% ao mês. Contudo, devido ao fechamento da linha pelos bancos, ele foi forçado a executar um reajuste para 1,97% ao mês. Posteriormente, a taxa sofreu novas quedas, marcando 1,91% em agosto e 1,84% ao mês em outubro, em sintonia com o processo de redução da Selic pelo Banco Central.
Segundo a proposta, a taxa mensal do empréstimo consignado passará de 1,84% para 1,77%, enquanto a taxa do cartão de crédito deve reduzir de 2,76% para 2,69%. Portanto, as mudanças afetam diretamente os beneficiários do INSS, incluindo os aposentados, pensionistas e os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
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Como isso afeta a economia?
O mercado de crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS teve uma queda de R$ 16,54 bilhões. Essa é uma informação do Banco Central aos meios de comunicação, o motivo foi a primeira tentativa de redução dos juros por parte do governo Lula. Mas os números levam em consideração o período de março a setembro, em comparação com o mesmo intervalo de 2022.
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No entanto, o setor financeiro contesta essa estratégia. Afinal, para eles, a alegação é o aumento dos custos de captação, apesar do decréscimo da Selic. De acordo com os bancos, uma das consequências negativas é a diminuição na oferta dessa modalidade pelas instituições financeiras devido ao aperto nas margens de lucro.
O CNPS é formado por 15 integrantes, sendo seis representantes do governo federal, três dos empregadores (setor financeiro, comércio e indústria), três dos trabalhadores e três dos aposentados e pensionistas. Portanto, a efetivação final dessa mudança parte deles.
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História dos juros do consignado em 2023
Em março, o CNPS reduziu o teto dos juros do consignado convencional para beneficiários do INSS. Portanto, foi de 2,14% para 1,70%, o que gerou um impasse com os bancos.
Na época, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e outros bancos privados suspenderam temporariamente a oferta desse crédito. Afinal, segundo eles, as taxas não cobririam os custos da operação. Dessa forma, houve a aprovação do meio termo, ficando em 1,97%.
No entanto, em agosto, houve mais uma redução, e os juros do consignado INSS passou de 1,97% ao mês para 1,91%. A decisão veio dias após o Copom reduzir a Selic pela primeira vez em três anos.
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